Artigos : Boi verde, a carne ecológicamente "made in Brazil" |
17/09 |
O Núcleo de Criadores de Novilho Precoce do Triângulo Mineiro é uma das entidades que apostam na criação do boi verde. Nesse momento, 130 pecuaristas da região, com um rebanho total de mais de 300 mil cabeças, investe na técnica e com excelentes resultados. Na região, estamos gastando cerca de R$ 30,00 por arroba para produzir o boi verde e a receita média é de R$ 38,00/arroba. Em um novilho de 16 arrobas, o ganho por animal supera com folga os R$ 120,00; considerando-se a diferença da idade de abate, no acerto final obtém-se margem de lucro 100% superior ao processo tradicional. 1. Ganho de tempo: em condições propícias se obtém um animal produto de cruzamento industrial pronto para o abate entre 18 meses e 24 meses – pelo método tradicional, esse tempo chega a 3,5 anos 2. Qualidade de carne: Como o boi abatido é um animal novo, sua carne é mais macia e de sabor mais apurado 4. Preferência do Consumidor: Pesquisas indicam que o consumidor está propenso a pagar mais por produtos ecologicamente corretos e mais saudáveis 5. Custo/Benefício: Menores custos de produção, animal pronto para o abate mais cedo e mercado comprador cada dia mais promissor. O pecuarista tem muito a ganhar investindo no boi verde No ano passado, realizamos em Uberlândia o I Encontro Nacional do Boi Verde. O objetivo foi disseminar as técnicas de criação e manejo do boi ecológico. Cerca de 700 pecuaristas de todo o país foram ao Triângulo Mineiro obter mais informação sobre o boi verde, o que para nós tem um importante significado: o criador quer produzir melhor. Essa sensibilidade está levando a Prefeitura Municipal de Uberlândia e seus parceiros a promoverem o II Encontro Nacional do Boi Verde, entre os dias 03 e 05 de agosto. Este ano, mais do que um panorama geral da técnica, o evento irá discutir em profundidade temas fundamentais para a implementação de um projeto de boi verde. A programação é extensa e inclui a formação e o manejo de pastagens e animais, suplementação mineral, fronteiras da pecuária, o boi dos trópicos, a cadeia da carne, marketing, experiências internacionais (Austrália) e um dia de campo sobre a importância da genética. O mercado internacional está se abrindo à carne brasileira. Mas precisamos produzir mais e melhor para ocupar esse espaço. O boi verde com certeza será a nossa melhor resposta e participação no mercado de carne de qualidade. Obs.: Mais informações sobre o II Encontro Nacional do Boi Verde podem ser obtidos pelo telefone (11) 3237-3029. Paulo Ferrola Secretário de Desenvolvimento - FUNDAÇÃO ABC |
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